Mesmo com a evolução das ferramentas nativas de segurança em nuvem, as configurações incorretas continuam sendo uma das vulnerabilidades mais frequentes detectadas em pentests. Plataformas como AWS, Azure e GCP oferecem arquiteturas flexíveis e escaláveis — mas essa mesma flexibilidade costuma trazer complexidade, falta de visibilidade e padrões inseguros por padrão.
Na Strike, realizamos pentests contínuos em aplicações em nuvem e configurações de Infrastructure as Code (IaC) em diferentes setores. Os resultados são consistentes: pequenos descuidos de configuração podem abrir superfícies de ataque enormes.
Se você quer entender onde a segurança em nuvem realmente falha — e como o teste proativo pode prevenir isso — continue lendo.
Poucos problemas são tão persistentes quanto o armazenamento público acessível.
Apesar de anos de alertas, ainda encontramos buckets S3 abertos na AWS, containers Blob no Azure e buckets Cloud Storage no GCP com permissões de leitura ou escrita irrestritas.
Essas exposições permitem que atacantes acessem códigos internos, credenciais, dados de clientes e até artefatos de deploy.
Causas mais comuns:
Testar templates IaC (como Terraform ou CloudFormation) é essencial para detectar essas exposições antes da produção. Um único recurso mal configurado pode replicar padrões inseguros em múltiplos ambientes.
A gestão de identidades e acessos (IAM) é o núcleo da segurança em nuvem, mas os pentests ainda revelam funções com privilégios administrativos desnecessários — como usuários com AdministratorAccess na AWS ou papéis Owner no Azure e GCP.
Esses achados são críticos porque qualquer credencial comprometida com privilégios amplos pode levar à tomada total do ambiente.
Erros recorrentes incluem:
O pentest de configurações IAM ajuda a identificar caminhos de escalonamento de privilégios que scanners automáticos não detectam — como movimentação lateral entre tenants ou sequestro de recursos via service accounts comprometidas.
Grupos de segurança, firewalls e redes virtuais mal configurados são outro ponto fraco comum.
Basta uma porta aberta para se tornar a entrada de um ataque mais amplo.
Em nossos testes, encontramos frequentemente:
Boas práticas para reduzir riscos:
Nos pentests da Strike, simulamos vetores de ataque externos e internos, já que falhas que parecem inofensivas isoladamente podem se combinar e criar caminhos exploráveis.
Com a adoção crescente de IaC, configurações inseguras podem se espalhar na velocidade do deploy. Muitos templates acabam replicando erros de segurança em larga escala.
Erros comuns detectados em pentests:
Testar o IaC antes da implantação deve ser prática padrão no DevSecOps.
Isso garante conformidade com baselines internos e evita que vulnerabilidades sejam automatizadas.
Ferramentas como Checkov, tfsec ou Azure Policy ajudam a detectar falhas iniciais, mas os pentests manuais revelam erros lógicos — como combinações de configurações que permitem escalonamento de privilégios entre serviços.
Mesmo ambientes bem configurados podem falhar se não houver visibilidade sobre atividades maliciosas.
Durante nossos pentests, simulamos ataques que passam despercebidos devido a:
Uma postura madura de segurança em nuvem depende da combinação de configurações seguras, monitoramento contínuo e pentesting regular. Detectar erros de configuração cedo é vital — mas detectar uma exploração ativa é ainda mais importante.
Erros de configuração em AWS, Azure e GCP podem transformar até os ambientes mais avançados em alvos fáceis para atacantes.
Mas essas falhas não são inevitáveis — elas são detectáveis.
O Pentest Premium e as Varreduras Automatizadas da Strike validam não apenas os aplicativos em nuvem, mas também as configurações que os sustentam, ajudando equipes a reduzir a distância entre intenção de segurança e proteção real.
Se sua organização utiliza IaC ou ambientes multicloud, é hora de tornar o teste parte do seu fluxo padrão de desenvolvimento.
Porque, na nuvem, configuração é sinônimo de segurança.