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Principais erros de configuração que nossos pentests ainda encontram em ambientes AWS, Azure e GCP

2 minutos
min read
October 6, 2025
Illustration of a cracked digital cloud symbolizing a cloud security breach, surrounded by red warning and open lock icons. Image used by Strike to represent common misconfigurations in AWS, Azure, and GCP environments.

Mesmo com a evolução das ferramentas nativas de segurança em nuvem, as configurações incorretas continuam sendo uma das vulnerabilidades mais frequentes detectadas em pentests. Plataformas como AWS, Azure e GCP oferecem arquiteturas flexíveis e escaláveis — mas essa mesma flexibilidade costuma trazer complexidade, falta de visibilidade e padrões inseguros por padrão.

Na Strike, realizamos pentests contínuos em aplicações em nuvem e configurações de Infrastructure as Code (IaC) em diferentes setores. Os resultados são consistentes: pequenos descuidos de configuração podem abrir superfícies de ataque enormes.
Se você quer entender onde a segurança em nuvem realmente falha — e como o teste proativo pode prevenir isso — continue lendo.

1. Buckets de armazenamento abertos expondo dados sensíveis

Poucos problemas são tão persistentes quanto o armazenamento público acessível.
Apesar de anos de alertas, ainda encontramos buckets S3 abertos na AWS, containers Blob no Azure e buckets Cloud Storage no GCP com permissões de leitura ou escrita irrestritas.

Essas exposições permitem que atacantes acessem códigos internos, credenciais, dados de clientes e até artefatos de deploy.

Causas mais comuns:

  • Falta ou erro em listas de controle de acesso (ACLs).
  • Políticas públicas amplas demais (“Everyone: Read”).
  • Ausência de auditoria contínua das permissões de armazenamento.

Testar templates IaC (como Terraform ou CloudFormation) é essencial para detectar essas exposições antes da produção. Um único recurso mal configurado pode replicar padrões inseguros em múltiplos ambientes.

2. Funções IAM e credenciais com permissões excessivas

A gestão de identidades e acessos (IAM) é o núcleo da segurança em nuvem, mas os pentests ainda revelam funções com privilégios administrativos desnecessários — como usuários com AdministratorAccess na AWS ou papéis Owner no Azure e GCP.

Esses achados são críticos porque qualquer credencial comprometida com privilégios amplos pode levar à tomada total do ambiente.

Erros recorrentes incluem:

  • Uso de curingas (*) em políticas IAM.
  • Compartilhamento de credenciais entre ambientes ou serviços.
  • Falta de autenticação multifator (MFA) para contas privilegiadas.
  • Armazenamento de chaves e segredos em repositórios de código.

O pentest de configurações IAM ajuda a identificar caminhos de escalonamento de privilégios que scanners automáticos não detectam — como movimentação lateral entre tenants ou sequestro de recursos via service accounts comprometidas.

3. Configurações inseguras de rede e grupos de segurança

Grupos de segurança, firewalls e redes virtuais mal configurados são outro ponto fraco comum.
Basta uma porta aberta para se tornar a entrada de um ataque mais amplo.

Em nossos testes, encontramos frequentemente:

  • Security Groups na AWS ou NSGs no Azure permitindo acesso inbound 0.0.0.0/0 a portas de gerenciamento (SSH, RDP).
  • Peering irrestrito entre ambientes de desenvolvimento e produção.
  • Dashboards do Kubernetes ou APIs de metadata expostas.

Boas práticas para reduzir riscos:

  • Aplicar o princípio de menor privilégio nas regras de rede.
  • Segmentar ambientes (dev, staging, prod).
  • Validar regras de forma contínua, com testes automatizados e manuais.

Nos pentests da Strike, simulamos vetores de ataque externos e internos, já que falhas que parecem inofensivas isoladamente podem se combinar e criar caminhos exploráveis.

4. Pipelines CI/CD e templates IaC inseguros

Com a adoção crescente de IaC, configurações inseguras podem se espalhar na velocidade do deploy. Muitos templates acabam replicando erros de segurança em larga escala.

Erros comuns detectados em pentests:

  • Credenciais hardcoded em templates Terraform ou ARM.
  • Falta de criptografia em repouso ou em trânsito.
  • Contas de serviço de build com privilégios excessivos.
  • Ausência de validação ou revisão de código nos scripts de deploy.

Testar o IaC antes da implantação deve ser prática padrão no DevSecOps.
Isso garante conformidade com baselines internos e evita que vulnerabilidades sejam automatizadas.

Ferramentas como Checkov, tfsec ou Azure Policy ajudam a detectar falhas iniciais, mas os pentests manuais revelam erros lógicos — como combinações de configurações que permitem escalonamento de privilégios entre serviços.

5. Falta de monitoramento e prontidão para resposta a incidentes

Mesmo ambientes bem configurados podem falhar se não houver visibilidade sobre atividades maliciosas.
Durante nossos pentests, simulamos ataques que passam despercebidos devido a:

  • Logs desabilitados ou mal configurados em CloudTrail (AWS), Activity Logs (Azure) ou Cloud Audit Logs (GCP).
  • Alertas que não são encaminhados para o SIEM central.
  • Playbooks de resposta incompletos ou desatualizados.

Uma postura madura de segurança em nuvem depende da combinação de configurações seguras, monitoramento contínuo e pentesting regular. Detectar erros de configuração cedo é vital — mas detectar uma exploração ativa é ainda mais importante.

Transformando a complexidade da nuvem em confiança em segurança

Erros de configuração em AWS, Azure e GCP podem transformar até os ambientes mais avançados em alvos fáceis para atacantes.
Mas essas falhas não são inevitáveis — elas são detectáveis.

O Pentest Premium e as Varreduras Automatizadas da Strike validam não apenas os aplicativos em nuvem, mas também as configurações que os sustentam, ajudando equipes a reduzir a distância entre intenção de segurança e proteção real.

Se sua organização utiliza IaC ou ambientes multicloud, é hora de tornar o teste parte do seu fluxo padrão de desenvolvimento.
Porque, na nuvem, configuração é sinônimo de segurança.

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